As folhas do chá provêm de um arbusto originário da Ásia. Para produzirem o chá verde, as folhas são cozidas a vapor e depois postas a secar. O chá preto é feito de folhas que são parcialmente secas, trituradas, depois «fermentadas» ou deixadas a oxidar durante várias horas. O chá oolong é fermentado durante menos tempo. Veja como é preparado.
Atualmente, o chá verde está em foco devido aos seus potentes compostos antioxidantes, os polifenóis. (Uma vez que a fermentação destrói os polifenóis, estes são menos abundantes no chá preto.) O mais destacado é o epigalo-catequina galato (EGCG), um dos antioxidantes mais potentes que se conhecem. Testes laboratoriais provaram que é 25 vezes mais eficaz que a vitamina E na proteção do ADN dos danos que podem provocar o cancro. Além disso, bloqueia um enzima que é necessário ao desenvolvimento de tumores.
Os estudos sobre os seus efeitos na população humana são particularmente promissores. Na China, beber chá verde regularmente está associado a taxas mais baixas de cancro dos intestinos. Estudos tanto na China como no Japão associam o chá verde a taxas mais baixas de cancro do esófago. Ainda um outro estudo chinês descobriu que as pessoas que bebiam chá verde com frequência tinham uma incidência 29% mais baixa de cancro do estômago.
A bebida também pode beneficiar o coração. O chá verde inibe a coagulação do sangue, a qual pode ser responsável por um ataque cardíaco. Também protege o LDL, o colesterol «mau», dos radicais livres que o tornam mais prejudicial, além de baixar os próprios níveis de LDL. Há estudos que indicam que beber várias chávenas de chá verde por dia reduz em metade o risco de ataque cardíaco.
E isso não é tudo. O chá verde pode também reforçar o sistema imunitário, aumentando a atividade de determinadas células que ajudam a combater a doença.